quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Mais que um esporte, uma paixão!

Oito segundos. É o tempo que o peão de rodeio precisa para se consagrar. Alguém duvida que no lombo de um touro esse tempo possa parecer uma eternidade? Pois realmente trata-se de uma experiência que parece durar horas. Palavras de um peão experimentado. Adriano Sena conta que seu maior sonho é viver somente de rodeio. “Deixo minha família em casa para tentar a vida no rodeio. Isso aqui é minha vida.”. Já dizia o ditado, um dia é do touro, outro é do peão… Claudemir de Souza já é um peão consagrado e conta que ganha dinheiro com o rodeio: “No Brasil, já ganhei carro, moto e nos Estados Unidos, mais de trezentos mil dólares nos rodeios”.
Mas o estrelato é para poucos, como diz a outra parte dessa lei das arenas, também existe o dia do touro. Para completar a festa, entra em cena o locutor, que transforma a energia do peão em emoção através da palavra. “É difícil descrever em palavras o que sinto no meio da arena, mas é pura adrenalina e tento passar um pouco disso para o público, para garantir a animação da festa”. Comenta João Rodrigues, que narra rodeio a cerca de dez anos.
Não pode esquecer os palhaços salva-vidas. São os anjos da guarda dos peões. Quando o bicho pega, eles entram em cena e desviam a atenção do touro enquanto o peão sai da arena.
Em todo o Brasil são cerca de 1200 festas de rodeio por ano, que reúnem mais de 30 milhões de expectadores.